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1961

Lei de Diretrizes e Bases (LDB) desobriga o ensino de línguas estrangeiras nas escolas

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1961 desobrigou o ensino das línguas estrangeiras no colegial. Nas últimas quatro séries do ginásio, a decisão sobre incluir ou não os idiomas passou a ser dos conselhos estaduais. Ou seja, estudantes de alguns estados podiam aprender, e de outros não. Além da desigualdade regional, havia também a social, porque as famílias com condições financeiras matriculavam suas filhas e filhos em escolas de idiomas privadas, enquanto pessoas sem condições não tinham acesso a esse conhecimento.

Fonte: Site Helb

1961

Brasileiras e brasileiros ex-estudantes de universidades estadunidenses fundam a Associação Alumni

Brasileiras e brasileiros ex-estudantes de universidades americanas – os alumni – fundaram a Associação Alumni: um Centro Binacional Brasil-Estados Unidos, ou seja, uma instituição reconhecida oficialmente pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos. O grupo se dedica à educação e à cidadania de seus membros, além do próprio ensino da língua inglesa. Hoje é referência na formação de tradutores e intérpretes e na orientação para estudos nos Estados Unidos.

1961

Centro de Cultura Anglo-Americana (CCAA) é fundado no Rio de Janeiro

Waldyr Lima fundou o Centro de Cultura Anglo-Americana, também conhecido como CCAA, na zona norte do Rio de Janeiro. Desenvolveu um método de ensino audiovisual inovador que impulsionou o ensino da língua. Ainda antes do advento da internet, foi pioneiro no uso de computadores e tecnologias audiovisuais em sala de aula. Para fabricar materiais para os seus cursos, fundou sua própria editora, com sede no Rio de Janeiro.

1962

Faculdades passam a oferecer diploma com dupla habilitação, em português e língua estrangeira

A resolução n. 283/62 do Conselho Federal de Educação (CFE) passou a garantir uma dupla qualificação, em português e língua estrangeira. A resolução reuniu letras clássicas, neolatinas e anglo-germânicas no curso de letras no Brasil e os cursos ganharam uma parte comum: português, literatura, latim e conhecimentos básicos de linguística. Mais adiante, em 2018, será promulgada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que endossa o conceito de inglês como língua franca, em parte reflexo da mudança na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que tornou o inglês obrigatório no ensino médio (2017).

Fonte: Site Helb

1964

Coleções de livros didáticos propõem foco na oralidade

Dois dos melhores recursos orais de áudio da década de 1970 foram a série English 900, edição americana, e a English 901, edição britânica, ambas de Collier-Macmillan. Os cursos consistiam em seis livros e seus workbooks, dez fitas de áudio por livro, além do manual do professor. Cada livro tinha cerca de 120 frases, totalizando novecentas até o final da série. Uma das inovações foi o uso de signos gráficos para marcar a entonação das frases.

Fonte: Artigo “História do material didático, de Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva

1966

Francisco Gomes faz levantamento inovador sobre o ensino de inglês e outras línguas na América do Sul

O ensino de línguas estrangeiras na América Latina, de Francisco Gomes de Matos, foi um levantamento inédito sobre o ensino de inglês e outras línguas na América do Sul. O livro estuda e discute alguns dos principais métodos, abordagens e materiais didáticos para o estudo da linguagem. Considera, ainda, fatores socioeconômicos no ensino do idioma, tanto em escolas públicas como privadas. O trabalho teve grande importância para a época, pois era difícil obter materiais didáticos, além de o país ter um número de professores limitado. 

1967

Walter Toledo Silva cria avançados laboratórios de línguas no país

Você sabe o que significa a sigla Cel.Lep? É uma abreviação para Centro de Ensino de Línguas no Liceu Eduardo Prado. A escola de projeto inovador teve o seu início em São Paulo. O seu fundador, o professor Walter Toledo Silva, foi até a Europa para pesquisar os métodos de ensino mais avançados da época e trouxe a tecnologia necessária para montar os primeiros laboratórios para o ensino de línguas no país.  

1969

Livro histórico sobre o ensino de línguas é publicado nos EUA

G. Kelly publicou o livro 25 Centuries of Foreign Language Teaching (25 séculos de ensino de línguas estrangeiras). Mundialmente reconhecido, a obra discute a origem e o desenvolvimento do ensino e aprendizado de línguas. Dentre algumas das questões tratadas incluem-se assuntos como metodologia, formação linguística do discurso, currículo, articulação, instrução, psicologia, linguística e ensino de línguas.

Fonte: Site Helb

 

1969

Cursos de inglês com especialistas

A fim de fomentar no Brasil as melhores práticas para o ensino profissional da língua inglesa, em junho do ano de 1969, em parceria com a English Culture Society, o British Council criou workshops gratuitos voltados para professores da área. Para garantir a alta qualidade das oficinas, as organizadoras e organizadores trouxeram algumas das maiores referências no ensino de línguas, como Mary Frazer e Geoffrey Broughton, sendo o último editor do curso Success with English, da editora Penguin.

Fonte: Site British Council – Nossa história no Brasil

1970

Professores Fundam a Abrapui (Associação Brasileira de Professores Universitários de Inglês)

Em 15 de janeiro de 1970, professoras e professores universitários do ensino da língua inglesa fundaram a Abrapui, organização que oferece eventos e serviços para professores universitários da área. Hoje, a organização sedia eventos importantes como Encontro Nacional de Professores Universitários de Língua Inglesa (Enpuli), e Seminário de Literaturas de Língua Inglesa (Senapulli). Esses eventos têm contribuído de maneira significativa para o amadurecimento e o desenvolvimento do ensino do inglês no Brasil.

Fonte: Site Helb

1970

Publicação de materiais didáticos nacionais cresce consideravelmente

O mercado de cursos de línguas impulsionado na década de 60 fez prosperar a produção de publicações. O volume de materiais didáticos ganhou importância no mercado editorial nacional e ainda criou melhores condições para a expansão do livro didático. Mais autoras e autores nacionais publicando no país fizeram o mercado ganhar escala, na medida em que cursos particulares demandavam seus próprios materiais para as unidades franqueadas.

Fonte: Ensaio “Ensino de língua inglesa no Brasil: As páginas que estão sendo viradas, de Juliana Alves dos Santos e Diógenes Candido de Lima

1970

Pós-graduação em linguística aplicada

A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) criou o primeiro programa de pós-graduação em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas no país, um inegável marco para a pesquisa e fomento ao ensino de idiomas no Brasil! Entre as suas idealizadoras estiveram algumas das mais importantes profissionais na área de linguística da época, como a professora Maria Antonieta Alba Celani.

Fonte: Site Helb

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